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Artigo AICEP
Artigo elaborado em dezembro de 2022.
Se a sua empresa está a estudar potenciais mercados para expansão, a possibilidade de vender na China é algo que deve ter em conta. Não só pela dimensão do mercado chinês e dos seus marketplaces, mas também porque existe um interesse genuíno por produtos estrangeiros.
Apesar do seu enorme potencial, este é um mercado que ainda está longe de ser bem explorado pelas empresas nacionais. Em 2021, as exportações para a China representaram apenas 1,1% do total das exportações portuguesas.
A distância geográfica e as barreiras linguísticas, culturais, aduaneiras ou legais podem parecer obstáculos para quem pretende vender na China, mas a verdade é que a dimensão desta oportunidade merece, pelo menos, uma avaliação mais detalhada.
A principal razão é o peso deste mercado no comércio eletrónico a nível global. A China é o maior mercado de e-commerce do mundo, prevendo-se que, em 2025, as compras dos consumidores chineses via e-commerce atinjam cerca de 1 626 mil milhões de dólares. O país tem mais de mil milhões de utilizadores de internet e está no 4.º lugar mundial no índice de digitalização.
O crescimento económico, a expansão da classe média e o desenvolvimento do quadro regulatório e das infraestruturas logísticas abriram as portas aos produtos vindos do estrangeiro. Ou seja, apesar de ainda persistirem alguns entraves, vender na China é agora mais fácil.
O interesse dos chineses nos produtos ocidentais, sobretudo os do segmento premium, constitui, igualmente, uma oportunidade para as empresas nacionais. A qualidade dos produtos portugueses é mundialmente reconhecida, o que pode contribuir para alcançar mais facilmente este público-alvo.
A pandemia impulsionou o crescimento do e-commerce na China, pelo que o mercado está a amadurecer rapidamente, como prova a existência de um sistema de pagamentos digitais desenvolvido.
A utilização intensa, por parte de consumidores e empresas, das redes sociais e os hábitos de consumo da população chinesa, que atingem o auge em momentos como festivais e feriados, representam um grande potencial de negócio. Exemplo disso é o Dia dos Solteiros, que se comemora anualmente a 11 de novembro: nesse dia, em 2021, só o Alibaba faturou um valor recorde de 73,82 mil milhões de euros.
O facto de a China ter alguns dos maiores marketplaces do mundo é, desde logo, um indicador de que o e-commerce pode ser a melhor forma de abordar o mercado chinês.
Quando falamos em comércio eletrónico, é impossível não pensar no Alibaba que, embora sendo uma plataforma B2B, vende para 240 países, possuindo mais de 2 milhões de vendedores online e 160 milhões de compradores.
O Alibaba é, na verdade, muito mais do que a plataforma B2B. É um grupo empresarial que inclui, por exemplo, o TMall Global, que é a maior plataforma de comércio internacional B2C na China.
O TMall Global representa mais de 100 milhões de consumidores ativos e conta com mais de 29.000 marcas internacionais, incluindo marcas de luxo. Esta plataforma tem 5.300 categorias de artigos. Números que são suficientes para se perceber a sua dimensão e o potencial que pode ter para empresas e artigos nacionais.
Fora do grupo Alibaba existe ainda a plataforma JD.com, uma das três principais plataformas de e-commerce da China, que conta com mais de 500 milhões de contas ativas. Este marketplace distingue-se pela experiência de compra rápida e eficaz, o que se traduz num elevado nível de satisfação para o cliente.
O JD. com tem como vantagem adicional uma parceria com a AICEP, que permitiu já um volume de negócios considerável através de um pavilhão virtual dedicado à venda de produtos portugueses.
Estes são apenas os marketplaces de maior dimensão, pelo que as oportunidades de vender na China não se esgotam nestes exemplos. Assim, é importante que, ao traçar o seu plano de internacionalização via e-commerce ou ao fazer a prospeção de novos mercados internacionais, equacione uma análise mais aprofundada a este mercado asiático.
Como conhecer melhor o mercado chinês?
As particularidades e eventuais desafios do mercado chinês, bem como as melhores oportunidades para vender na China são informações de grande importância para o sucesso neste gigante asiático. No entanto, nem sempre é fácil ter acesso a estes dados ou a especialistas e consultores com informação concreta e atualizada sobre as melhores estratégias e procedimentos.
O registo na My AICEP ajuda-o a ultrapassar estes obstáculos, dando acesso a todas as ferramentas e informações necessárias sobre o mercado chinês ou outros que se adequem às características da sua empresa. Conte com o apoio da AICEP na internacionalização do seu negócio.
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