Países Baixos: economia estável no radar das empresas
AICEP
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O Tmall Global tem um potencial que deve ser explorado pelas empresas portuguesas. Se ainda não ouviu falar deste marketplace chinês, o facto de pertencer ao Grupo Alibaba poderá ser suficiente para despertar o seu interesse. Mas há mais razões para avaliar a possibilidade de exportar para a China através deste gigante do e-commerce.
Este marketplace, que é a maior plataforma de comércio internacional B2C na China, tem cerca de 100 milhões de consumidores ativos e mais de 29.000 marcas internacionais de 84 países, distribuídas por 5.300 categorias. Para ter uma ideia da notoriedade desta plataforma, basta dizer que marcas como a Bulgari e o AC Milan abriram recentemente flagships stores no Tmall Global.
O Grupo Alibaba já operava neste segmento através do Tmall, mas os requisitos para vender neste marketplace dificultavam bastante o acesso por parte de empresas estrangeiras. A necessidade de ter sede na China, uma licença comercial no país e armazéns na China Continental são condições limitativas para as marcas estrangeiras. Um problema que a JD.com, concorrente do Alibaba, também tinha e que resolveu com o aparecimento da JD.com Worldwide.
A plataforma Tmall Global surge, assim, como uma forma de ultrapassar estes obstáculos, permitindo que mais empresas pudessem vender os seus produtos na China através das suas lojas online.
A oportunidade de estar presente no mercado chinês não deve ser menosprezada. Estima-se que, em 2022, 70% da população chinesa faça compras online. De acordo com o China Internet Network Information Center, em 2020 existiam 989 milhões de utilizadores de internet ativos. A China é atualmente responsável por mais de metade do comércio eletrónico B2C realizado em todo o mundo.
Dados da AICEP sobre o mercado digital na China indicam que em 2025 as compras de e-commerce dos chineses atinjam cerca de 1.996 mil milhões de dólares, um crescimento médio anual de 6,7% desde 2021. Este ritmo de crescimento é superior à média mundial (6,5%).
Segundo o “CBEC in China : The Ultimate Guide (Cross-Border E-Commerce)”, entre os artigos de maior sucesso no país estão produtos cosméticos, artigos para bebés, alimentação e bebidas, moda (incluindo artigos de luxo) e joias.
O Tmall Global oferece soluções B2B2C e B2C. O objetivo desta plataforma é proporcionar uma experiência premium aos consumidores chineses, que se caracterizam pelo nível de exigência, mas também pelo crescente interesse por produtos importados de qualidade.
Através do Tmall Global, as empresas podem criar montras virtuais e exportar para a China, sem necessidade de ter sede ou armazéns. Oferece várias soluções:
A entrada neste marketplace depende de um processo de aprovação. Assim, o primeiro passo será apresentar a candidatura, indicando o tipo de marca, categoria e fornecendo informação sobre a empresa.
A equipa do Tmall Global avalia a candidatura e, caso seja aprovada, inicia-se a preparação da loja, começando pela ativação de uma conta Alipay e por pagar um valor inicial à plataforma. A partir daqui já pode escolher os produtos e o design. Antes de lançar a loja terá ainda de pagar a comissão anual.
Dadas as especificidades do mercado chinês, os esforços em termos de marketing digital devem ser direcionados para os motores de busca do Taobao e Tmall e para a rede social Weibo.
Para que a abordagem a este mercado seja bem-sucedida, é importante ter acesso a informação detalhada e atualizada, que pode obter registando-se na MY AICEP. A rede externa AICEP, também presente na China, pode ser uma ajuda preciosa neste processo.
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