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Exportar através do e-commerce é uma oportunidade para chegar mais longe, a mais clientes e ampliar o potencial de crescimento da sua empresa. No entanto, e para que este passo seja dado com segurança, há vários fatores a ter em conta.
Como este é um processo em que uma orientação experiente é sempre uma ajuda bem-vinda, a AICEP preparou um guia para PME que pretendam apostar nas vendas online a nível global. Vamos conhecer alguns pontos essenciais.
A pandemia veio demonstrar que ter uma presença online é cada vez mais importante para qualquer empresa. Em todo o mundo, os confinamentos e as restrições na circulação fizeram aumentar as compras através da internet. Apesar do progressivo regresso à normalidade, a opção pelo online é um caminho sem retorno.
Em 2040, isto é, em menos de 20 anos, 95% das compras já deverão ser feitas online, preveem as análises da Nasdaq. Então, para quê adiar algo inevitável? E porque não começar, agora, a preparar o seu negócio para exportar através do e-commerce?
Seja através do B2C (vendas ao consumidor final) ou B2B (empresas), o potencial do comércio eletrónico é gigantesco e as possibilidades de crescimento são infinitas.
Fortalecer ou diversificar a presença nos mercados internacionais pode parecer um processo complexo, mas, tendo a orientação certa, poderá delinear, de forma segura, a estratégia a seguir.
Um dos fatores fundamentais é a abordagem ao mercado. Isto é, como vai chegar ao consumidor. E, mais importante: como garantir que este recebe os seus produtos em tempo útil e nas melhores condições, de forma a repetir a experiência?
Existem três formas de fazer esta abordagem:
1. Venda através de mercados eletrónicos (marketplaces, como por exemplo, na Amazon).
2. Criação de lojas próprias ou
3. Soluções mistas, com loja própria e presença em mercados eletrónicos.
Conhecer as vantagens e desvantagens de cada um e perceber qual a melhor opção para a sua empresa é um passo importante e uma decisão que deve ser tomada logo na fase inicial. Esta escolha vai determinar fatores que vão da embalagem ao preço do produto ou ao investimento em promoção.
Um exemplo: se um marketplace oferece um enorme potencial de clientes, já que tem um grande volume de visitas diárias, também é verdade que cobra comissões elevadas. Por outro lado, se tiver uma loja online própria, terá de investir na criação e gestão da plataforma e no marketing. A terceira via - ter uma loja física e canais digitais - é outra possibilidade, mas implica mais esforço e investimento.
Através da MY AICEP pode ter acesso a um serviço de recomendação de e-marketplaces, ficando a conhecer plataformas de e-commerce de diversos países e percebendo quais as mais vantajosas para os seus produtos.
Para exportar através do e-commerce terá de seguir um caminho bastante semelhante ao que se percorre num processo de internacionalização. Ou seja, começar por analisar o mercado e procurar oportunidades de negócio, preparar as suas operações e elaborar e implementar a estratégia.
E, tal como acontece com os mercados físicos, é necessário escolher por onde começar. Apontar para vários mercados não é a melhor solução: analise e escolha um, defina-o como prioritário e concentre a sua energia e recursos em trabalhá-lo bem. Depois pode repetir o processo com outros.
A análise inicial pode ser um pouco complexa, mas o “Guia prático de e-commerce: Como vender online para mercados externos”, que pode obter na área de cliente MY AICEP, dá-lhe algumas dicas práticas.
A preparação das operações é o passo seguinte e deve ter em conta cinco eixos:
1. Escolha do mercado;
2. Pagamentos;
3. Logística;
4. Apoio ao cliente;
5. Cultura empresarial.
Assim, é importante conhecer não só o consumidor, mas também as questões logísticas e legais que podem influenciar as suas vendas. Para obter mais informações sobre destinos específicos, consulte a página Mercados Internacionais do website Portugal Exporta, selecionando a opção Mercados Digitais.
Detalhes como a forma de apresentação do preço, métodos de pagamento ou custos de envio devem merecer toda a atenção, dado que cada mercado pode ter características específicas nestas áreas. Eis um exemplo: na União Europeia, apesar da harmonização em termos de legislação, alemães e franceses têm preferência por métodos de pagamento diferentes.
Exportar através do e-commerce obriga, também, a um grande cuidado no que respeita ao serviço ao cliente: os canais de comunicação com o consumidor devem ser privilegiados e há que ter uma sólida política de garantias, devoluções ou reembolsos. Nos canais digitais pode ser mais desafiante fidelizar o cliente, mas este é um aspeto que não deve descurar.
Assim, não se concentre apenas na vertente tecnológica ou logística. É igualmente importante ter os recursos humanos adequados.
A monitorização é outro aspeto que não deve esquecer em todo este processo. Saber de onde chegam as pessoas que visitam o seu site e perceber o que lhes desperta mais a atenção é essencial, mas é também muito importante monitorizar a sua concorrência.
Agora que sabe, em traços gerais, quais os pontos a ter em conta para avançar para o e-commerce, comece por fazer o diagnóstico à sua empresa para perceber se está pronta para dar este passo.
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