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Artigo elaborado em junho de 2024.
As tecnologias disruptivas estão a revolucionar a forma como se fazem negócios. Conheça alguns exemplos e as vantagens competitivas para as empresas.
As tecnologias disruptivas já se integraram no nosso quotidiano, gerando igualmente um impacto significativo nos negócios. Da produção ao relacionamento com os clientes, há várias aplicações para estas tecnologias, bem como inúmeras vantagens relacionadas com a sua utilização a nível empresarial.
As tecnologias disruptivas já não estão apenas no domínio da ficção científica. Atualmente, é impossível ignorar a importância destas inovações, sob pena de perder competitividade num mercado cada vez mais digital e tecnológico.
As tecnologias disruptivas são tecnologias inovadoras que provocam mudanças profundas no modus operandi de processos . Recuando um pouco no tempo, é possível perceber que invenções como o automóvel, o avião, o telefone ou a televisão foram disruptivas, pela formas como transformaram a mobilidade ou a comunicação.
O impacto destas tecnologias disruptivas faz-se sentir a vários níveis, desde a vida quotidiana dos cidadãos até à forma como as empresas se organizam e produzem.
Além de serem impulsionadoras de progresso, caracterizam-se por serem uma solução melhor, mais eficaz e mais barata e, muitas vezes, por criarem novos mercados, produtos ou serviços. Trazem, igualmente, desafios para os criadores e utilizadores, bem como novas possibilidades que até então não tinham sido equacionadas.
Nos últimos anos surgiram várias tecnologias disruptivas: o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) é um desses exemplos.
As vantagens das tecnologias disruptivas para os negócios vão desde a melhoria da produtividade ao aumento das vendas.
Embora algumas inovações exijam um investimento significativo, pelo menos na fase inicial, tendem a popularizar-se e, com o passar do tempo, a ser utilizadas de forma transversal, independentemente da dimensão ou do setor em que a empresa se encontra. Acabam, também, por ter impacto em vários departamentos.
Uma das vantagens das tecnologias disruptivas nos negócios é, justamente, a transformação que trazem, alterando processos e metodologias, mas também a cultura empresarial e as mentalidades. Originam novos modelos de negócio e permitem alcançar novos clientes e novos mercados.
A melhoria de processos trazida por estas inovações permite reduzir custos, redistribuir recursos humanos, alocando-os a tarefas mais satisfatórias e aumentar a eficiência das empresas. Dá-se, assim, um aumento da produtividade e das receitas.
Utilizar tecnologias inovadoras aumenta a competitividade das empresas, algo que é ainda mais relevante quando se opera num contexto internacional.
A evolução tecnológica trouxe, nos últimos anos, uma série de inovações que já estão integradas nos negócios e até no dia a dia de milhões de pessoas em todo o mundo.
Estas tecnologias disruptivas permitiram, por exemplo, melhorar a experiência no e-commerce, garantir um serviço ao cliente 24/7, analisar grandes quantidades de dados sem intervenção humana ou ter equipas a trabalhar simultaneamente no mesmo projeto de design, mesmo estando geograficamente distantes.
Vejamos, então, alguns exemplos de tecnologias que estão a revolucionar o mundo dos negócios.
Inteligência artificial (IA)
A inteligência artificial (IA) é, talvez, a tecnologia disruptiva mais conhecida (e, por vezes, a mais controversa). A verdade é que qualquer pessoa já usa, mesmo que não se aperceba, algumas das aplicações da IA. Basta ter contas nas redes sociais, fazer compras online ou usar apps de trânsito e GPS.
Para as empresas, as aplicações são inúmeras. A utilização do Chat GPT é uma delas. Pode ser usado, por exemplo, nos chatbots que comunicam com os clientes ou na criação de descrições de produtos que estão à venda na loja online ou num marketplace.
A IA é igualmente aplicada na automatização de processos, na análise de comportamentos dos consumidores e num conjunto vasto de processos dos mais variados setores de negócio.
Realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV)
São duas formas diferentes de criar interação, mas ambas são já usadas em áreas tão diferentes como o marketing, formação ou desenvolvimento de produtos.
A Realidade Aumentada permite visualizar um conteúdo novo sobre uma realidade já existente. Por exemplo, pode ser usada para que um consumidor que está numa loja física obtenha informações adicionais sobre o produto que está a ver.
Já a Realidade Virtual transporta os utilizadores para um mundo totalmente digital e imersivo. O metaverso empresarial está já a ser aplicado para melhorar a experiência dos consumidores, dar formação à distância a novos colaboradores ou permitir a troca de ideias entre equipas que, embora em diferentes continentes, estão a interagir virtualmente com o mesmo objeto.
Ao permitir novas formas de interação entre funcionários ou com os clientes, estas tecnologias estão a melhorar a comunicação e o relacionamento entre todos. Permitem, simultaneamente, uma redução de custos, nomeadamente os que estão associados a deslocações. O que, por sua vez, é uma opção mais sustentável.
Internet das coisas (IoT)
A Internet das Coisas (IoT) permite que as máquinas, computadores e outros equipamentos partilhem dados entre si, sem que seja necessária intervenção humana.
É uma tecnologia com várias vantagens para as empresas. Permite, por exemplo, promover uma melhoria contínua dos produtos, a correção de erros em tempo real e uma melhor análise de parâmetros de qualidade.
O recurso à IoT também tem um impacto positivo nos custos com investigação e desenvolvimento, bem como na gestão de stocks. Reduz o tempo de colocação dos produtos no mercado e os tempos de paragem.
É uma tecnologia útil para otimização de fluxos internos de trabalho e, consequentemente, para aumentar a competitividade.
BigData Analytics
É uma das aplicações da Inteligência Artificial e uma das tecnologias mais úteis
numa altura em que as empresas têm de gerir um grande fluxo de dados e usá-los para tomar decisões.
O BigData Analytics diz respeito às ferramentas usadas para garantir o processamento e análise de grandes quantidades de dados. O facto de esta tarefa ser feita rapidamente permite que a informação seja utilizada de forma mais eficaz e atempada.
Estes dados são úteis, por exemplo, para prever tendências de mercado e para criar ou adaptar os produtos existentes para que vão ao encontro dos desejos dos consumidores.
O Big Data permite também criar modelos preditivos que orientam as empresas para soluções que melhoram processos e impulsionam negócios.
Robótica
A utilização da robótica já é comum não só na indústria, mas também em setores mais tradicionais, como a agricultura. Esta tecnologia disruptiva tem, assim, aplicações em toda a cadeia de valor, da produção à logística.
As possibilidades são infinitas, até porque os robôs podem ser usados para tarefas de precisão – por exemplo, na indústria da biotecnologia –, mas também a uma escala macro, realizando tarefas em locais inacessíveis aos humanos, como no espaço.
A utilização da robótica permite reduzir custos, aumentar a produtividade e libertar recursos humanos para tarefas menos repetitivas.
Hoje, mais do que nunca, é fundamental que as empresas se mantenham a par das inovações tecnológicas e percebam como podem integrá-las para melhorar o seu desempenho e competitividade.
Para as que operam no mercado internacional, estes recursos são ainda mais importantes.
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