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A moda é um dos setores que mais poderá beneficiar com as práticas relacionadas com a economia circular, como a reutilização, reparação e reciclagem dos materiais, uma vez que a produção de vestuário quase duplicou nos últimos 15 anos. As vendas têm aumentado em novos canais, como as redes sociais, por isso o comércio social é também uma tendência relevante para este setor. Estes temas são abordados em duas análises que a AICEP, em colaboração com o FutureCast Lab do ISCTE, acaba de publicar na MY AICEP.
Em A Moda Circular é abordada a interligação entre os conceitos de economia circular e a produção de vestuário. Moda Circular implica o aproveitamento de todos os materiais usados na produção, do tecido às linhas e outros componentes, e exige o envolvimento de toda a cadeia de valor, da produção ao marketing e pós-venda, de forma a aumentar o ciclo de vida dos materiais. Esse objetivo tem vindo a tornar-se determinante para as empresas e os clientes que procuram cada vez mais reduzir o consumo de fast fashion. De acordo com o Online Clothing Study, publicado em 2020, os consumidores desperdiçam, a nível global, mais de 450 mil milhões de dólares ao deitar fora peças ainda em condições de serem utilizadas.
Realça-se o caso da Indosole, uma empresa indonésia que, a partir de borracha reciclada de pneus inutilizados e envolvendo artesãos locais, começou a produzir sapatos que são hoje comercializados em todo o mundo. São também destacados os casos da Orange Culture, uma marca nigeriana que recorre a uma cadeia de abastecimento 90% local para promover o desenvolvimento da comunidade, e da RCollective, cujos fundadores fizeram uma viagem pela China e depararam-se com o grande desperdício e volume de resíduos causados pela produção de vestuário, tendo decidido criar coleções a partir de tecidos e materiais de luxo produzidos em excesso. É ainda referida a marca portuguesa de pranchas de surf Xtreme Surf Design que usa poliéster reciclado, obtido a partir de garrafas de plástico, para produzir sapatos desportivos e chinelos, e a Buzina Brand, que em cada coleção apresenta 20 peças de tamanho único com materiais recuperado de outras fábricas que antes seriam desperdiçados.
No digest sobre O Comércio Social nas Empresas de Moda é explicada a importância das vendas através das redes sociais, que têm vindo a tornar-se muito significativas no setor do vestuário. Ao abordar o potencial do comércio social e as suas implicações para a gestão e o marketing, esta análise sublinha as semelhanças entre o chamado s-commerce e o comércio físico, na medida em que ambos permitem uma interação próxima entre vendedor e consumidor. De acordo com o estudo Why Shopping’s Set for a Social Revolution, da Accenture, as vendas globais através de social commerce deverão aumentar de 500 mil milhões de euros em 2021 para 1,4 biliões em 2025.
Como exemplo de utilização do comércio social são apresentados os casos da MVMT, que vende acessórios como relógios e óculos de sol a um público jovem e sobretudo através das redes sociais, da retalhista Asos que comercializa mais de 850 marcas e envia artigos para 196 países, e da Barbour, fabricante de vestuário para pescadores e marinheiros, que desenvolveu uma estratégia que permitiu aumentar as vendas através do Instagram em 42%.
Integrados no projeto Tendências em Gestão e Marketing Internacional, desenvolvido em colaboração com o FutureCast Lab do ISCTE-IUL, estes relatórios podem ser consultados em MY AICEP.
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