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04 de Setembro 2023

Setor do calçado contraria previsões e mantém crescimento

AICEP

Calçado

Depois de um ano de 2022 extraordinário, com um crescimento das exportações superior a 20 por cento para um novo máximo histórico de 2.009 milhões de euros, e, não obstante o abrandamento dos principais mercados de destino das exportações, o setor português do calçado exportou, no primeiro semestre do ano, 36,6 milhões de pares, no valor 964 milhões de euros, continuando assim em terreno positivo.

Relativamente ao ano anterior, assinala-se um recuo de 7,3 por cento em quantidade, mas um aumento de 1 por cento em valor. Determinante para esse registo foi o crescimento do preço médio do calçado português exportado, que aumentou mais 8 por cento para 26, 35 euros o par.

De acordo coma APICCAPS, o ano de 2023, como se perspetivava, “está a ser particularmente exigente para o setor de calçado, fruto de um abrandamento económico comum à maioria dos principais mercados de destino do calçado português”.

Na Alemanha, por exemplo, o principal mercado de destino do caçado português, assinala-se um recuo ligeiro (de 0,6 por cento) para 212 milhos de euros. O tradicional motor da Europa «engripou» e, em resultado, segundo a Associação Alemã de Calçado, “uma em cada dez sapatarias encerrou no ano passado, originando um total de 1.500 encerramentos”. Na Europa, que fechou o semestre em terreno positivo (crescimento de 0,6 por cento para 780 milhões de euros), os destaques recaem em França (mais 6 por cento para 195 milhões de euros), Países Baixos (mais 2 por cento para 145 milhões de euros) e Reino Unido (mais 4 por cento para 57 milhões de euro). Fora da Europa, realce para o crescimento Canadá (mais 5 por cento para 13 milhões de euros), Austrália (mais 11 por cento para 5 milhões de euros) e Japão (0,3 por cento para 5 milhões de euros).  

Apurados os resultados da fileira, assinala-se um crescimento de 3,5 por cento para 1.153 milhões de euros, motivados fundamentalmente pelos bons desempenhos do setor de componentes para calçado, que cresceu 18,8 por cento para 39 milhões de euros, e principalmente, do setor de artigos de pele, que continua a registar máximos: cresceu 18,2 por cento na primeira metade de 2023 para 150 milhões de euros.

Para a APICCAPS “numa conjuntura particularmente complexa, há a expectativa de que 2023 possa ser um ano de consolidação do calçado português no exterior, ainda que para isso seja essencial reforçar os investimentos em matéria de promoção externa e ir ao encontro de novas janelas de oportunidade”.

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