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10 de Março 2023

Potencial e oportunidades do hub tecnológico neerlandês

AICEP

Holanda
TIC

Um novo relatório publicado pela Techleap.nl mostra o crescimento e a importância do setor tecnológico dos Países Baixos na Europa. Ultrapassando cidades como Paris e Berlim, o hub Amesterdão-Delta surge como o melhor ecossistema da Europa, tal como acontecera no ano anterior.

A Fintech e o Healthcare foram os setores de startup dominantes no país, com os primeiros a produzir também o maior número de scaleups. Os Países Baixos também acolheram um novo unicórnio em 2022, elevando o seu total para 1,4 unicórnios por milhão de habitantes. Isto coloca-o acima da França (0,7) e da Alemanha (0,5), mas ainda abaixo da Suécia (2,4) e do Reino Unido (1,7). 

A Startup Genome observa que, dado o tamanho relativamente pequeno da região Amsterdão-Delta, o seu ecossistema de startup tem um impacto impressionante. Este facto deve-se a um clima empresarial aberto e dinâmico, acolhedor para as empresas em fase de arranque e a uma reserva de talentos altamente educada e multilingue.

No entanto, o ecossistema não permanece apenas nessa região. Múltiplos centros locais como Up!Rotterdam, Founded in Groningen, Braventure, entre outros, e a formação de uma comunidade BOLD nacionalmente e da Associação Neerlandesa de Startup tem vindo a reunir ativamente empresários de todas as províncias dos Países Baixos.

Atualmente, a taxa de sucesso das spin offs é altamente positiva, o número de startups ainda em atividade, após 10 anos, encontra-se nos 64 por cento. Várias destas empresas estão aptas para se tornarem líderes internacionais numa série de setores, incluindo SMART Photonics (fotónica), Mosa Meat (alimentar), Xeltis (farmacêutica), LeydenJar (armazenamento de energia), e Hardt Hyperloop (mobilidade). Em conjunto, estas startups já angariaram mais de 50 milhões de euros em financiamento.

Este tipo de ecossistema é muito valioso não só para os Países Baixos mas também para Portugal e toda a Europa, uma vez que fomenta a inovação, a partilha de conhecimentos e, por conseguinte, o desenvolvimento e o scale up de projetos inovadores. Além disso, é uma boa oportunidade para as empresas e entidades portuguesas fazerem negócios e angariarem investimento, o qual se encontra muitas vezes mais acessível e concentrado nestes ambientes.

Posto isto, recomenda-se às empresas e entidades portuguesas um acompanhamento atento das tendências e oportunidades deste ecossistema e dos vários setores a ele inerentes, tais como fintech, deeptech, health care e outros.

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