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A Noruega apresenta um elevado poder de compra e taxas de pobreza e desemprego reduzidas. Isto cria as condições ideais para o investimento em cuidados de saúde inovadores. O estudo setorial da AICEP mapeia as oportunidades para as empresas portuguesas do setor.
Tendo sido o 31.º importador mundial de Tecnologia Médica em 2021, com as importações a ascenderem aos 1.642 milhões de USD, as oportunidades para a oferta nacional concentram-se, para além do segmento Instrumentos Médico-cirúrgicos, no desenvolvimento de produtos e tecnologias para uso em contexto de telemedicina e diagnóstico, onde existem oportunidades crescentes para as empresas portuguesas a operar na área da saúde digital.
Sendo um hub tecnológico com diversos clusters, o país apresenta diversas oportunidades na área de Tecnologia Médica.
O estudo setorial da AICEP “Tecnologia Médica na Noruega” pretende dar um enquadramento e caracterização do setor, descrevendo as suas especificidades e mapeando as principais oportunidades para as empresas portuguesas que pretendam expandir seus negócios para esta geografia.
Segunda maior economia escandinava, de acordo com a EIU, e membro do Espaço Económico Europeu, a Noruega é o 3.º e o 10.º maior exportador mundial de gás natural e petróleo, respetivamente, segundo a ITA. Dotada de mão de obra qualificada, a Noruega constitui um bom exemplo de Estado Social, com políticas efetivamente redistributivas e elevados padrões de serviços públicos. O Estado controla áreas-chave, com destaque para o setor petrolífero (11% do PIB). Com o conflito Rússia/Ucrânia, a Noruega tornou-se essencial para garantir a segurança energética na Europa. Desde 1961, o crescimento médio anual do seu PIB (3,1%) superou o total da região nórdica.
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