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23 de Maio 2023

Exportações de calçado resistem depois de resultados históricos

AICEP

Calçado

Setor exportou 20 milhões de pares no primeiro trimestre. Depois de um ano de 2022 atípico com um crescimento das exportações superior a 20 por cento, atingindo mesmo um novo máximo histórico de 2.009 milhões de euros, o setor de calçado resistiu ao primeiro trimestre do ano. 

Em resultado, o setor exportou 20 milhões de pares, no valor de 526 milhões de euros. Relativamente ao ano anterior, assinala-se um recuo de 4,96 por cento em quantidade, mas um aumento de 7,5 por cento em valor. O preço médio do calçado português aumentou 13,1 por cento para 26,09 euros o par.

Como se previa, o ano de 2023 será particularmente exigente para o setor de calçado”, considera a APICCAPS, “fruto de um abrandamento económico comum à maioria dos principais mercados de destino do calçado português”. A título de exemplo, sublinha a Associação, na Alemanha, “mercado de referência para o calçado português, de acordo com a associação comercial alemã, uma em cada dez sapatarias encerrou no ano passado, originando um total de 1.500 encerramentos”. De acordo com a APICCAPS “há a expectativa de que 2023 possa ser um ano de consolidação do calçado português no exterior, mas para isso é essencial redobrar esforço, reforçar os investimentos em matéria de promoção externa e ir ao encontro de novas janelas de oportunidade”.

Em termos práticos, o calçado português continua a reforçar a sua posição nos principais mercados externos, em particular nos países extracomunitários (crescimento superior a 12 por cento nos três primeiros meses). No espaço europeu destaca-se o desempenho na Alemanha (mais 8,5 por cento para 115 milhões de euros), França (mais 6,2 por cento para 111 milhões de Europa) e Países Baixos (mais 9,8 por cento para 81 milhões de euros), enquanto fora do espaço comunitário, realce para o bom desempenho no Reino Unido (mais 14,5 por cento para 32 milhões de euros), EUA (mais 10 por cento para 25 milhões de euros) e Canadá (mais 7,4 por cento para 6 milhões de euros).

Por produtos, continua a ser o segmento em couro o principal impulsionador do setor, respondendo por 86 por cento das vendas no primeiro trimestre, com um crescimento de 9,8 por cento face ao primeiro trimestre de 2022. A melhor performance registou-se no segmento “outro calçado em plástico”, com um acréscimo na ordem dos 20 por cento para 26 milhões de euros.

De acordo com o Boletim de Conjuntura da APICCAPS, “apesar do abrandamento da conjuntura, a larga maioria das empresas continua a considerar o estado dos negócios suficiente ou bom”. Para o segundo trimestre do ano, nomeadamente ao nível da produção e da carteira de encomendas, “estabilidade foi a resposta mais frequente das empresas”. Mais de quatro em cada cinco empresas (80 por cento) acreditam que, no segundo trimestre, o seu nível de emprego não irá sofrer alterações.

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