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Setor exportou 20 milhões de pares no primeiro trimestre. Depois de um ano de 2022 atípico com um crescimento das exportações superior a 20 por cento, atingindo mesmo um novo máximo histórico de 2.009 milhões de euros, o setor de calçado resistiu ao primeiro trimestre do ano.
Em resultado, o setor exportou 20 milhões de pares, no valor de 526 milhões de euros. Relativamente ao ano anterior, assinala-se um recuo de 4,96 por cento em quantidade, mas um aumento de 7,5 por cento em valor. O preço médio do calçado português aumentou 13,1 por cento para 26,09 euros o par.
“Como se previa, o ano de 2023 será particularmente exigente para o setor de calçado”, considera a APICCAPS, “fruto de um abrandamento económico comum à maioria dos principais mercados de destino do calçado português”. A título de exemplo, sublinha a Associação, na Alemanha, “mercado de referência para o calçado português, de acordo com a associação comercial alemã, uma em cada dez sapatarias encerrou no ano passado, originando um total de 1.500 encerramentos”. De acordo com a APICCAPS “há a expectativa de que 2023 possa ser um ano de consolidação do calçado português no exterior, mas para isso é essencial redobrar esforço, reforçar os investimentos em matéria de promoção externa e ir ao encontro de novas janelas de oportunidade”.
Em termos práticos, o calçado português continua a reforçar a sua posição nos principais mercados externos, em particular nos países extracomunitários (crescimento superior a 12 por cento nos três primeiros meses). No espaço europeu destaca-se o desempenho na Alemanha (mais 8,5 por cento para 115 milhões de euros), França (mais 6,2 por cento para 111 milhões de Europa) e Países Baixos (mais 9,8 por cento para 81 milhões de euros), enquanto fora do espaço comunitário, realce para o bom desempenho no Reino Unido (mais 14,5 por cento para 32 milhões de euros), EUA (mais 10 por cento para 25 milhões de euros) e Canadá (mais 7,4 por cento para 6 milhões de euros).
Por produtos, continua a ser o segmento em couro o principal impulsionador do setor, respondendo por 86 por cento das vendas no primeiro trimestre, com um crescimento de 9,8 por cento face ao primeiro trimestre de 2022. A melhor performance registou-se no segmento “outro calçado em plástico”, com um acréscimo na ordem dos 20 por cento para 26 milhões de euros.
De acordo com o Boletim de Conjuntura da APICCAPS, “apesar do abrandamento da conjuntura, a larga maioria das empresas continua a considerar o estado dos negócios suficiente ou bom”. Para o segundo trimestre do ano, nomeadamente ao nível da produção e da carteira de encomendas, “estabilidade foi a resposta mais frequente das empresas”. Mais de quatro em cada cinco empresas (80 por cento) acreditam que, no segundo trimestre, o seu nível de emprego não irá sofrer alterações.
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