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Campo Obrigatório
14 de Março 2023

Exportações de componentes automóveis mantêm crescimento

AICEP

Componentes auto

A manter o seu ritmo de recuperação, as exportações de componentes automóveis registam no mês de janeiro uma subida de 16,6 por cento, relativamente a 2022, atingindo os mil milhões de euros.

De acordo com os dados recolhidos pela AFIA - Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, as exportações de componentes automóveis continuam a subir pelo nono mês consecutivo e mantêm, no mês de janeiro, um registo de recuperação, atingindo os 1000 milhões de euros. Este valor representa uma subida de 16,6 por cento relativamente ao mesmo mês de 2022.

No que se refere às exportações de componentes automóveis por país, Espanha continua a ser o principal cliente dos componentes fabricados em Portugal com vendas de 306 milhões de euros, seguida pela Alemanha com 208 milhões de euros. Na terceira posição encontramos a França, com 118 milhões de euros, enquanto a quarta posição pertence à Eslováquia com 43 milhões, seguindo-se os Estados Unidos da América na última posição do top 5, com 37 milhões de euros. Estes cinco países representam 72 por cento das exportações portuguesas de componentes automóveis.

De destacar positivamente que as exportações para quase todos os países do top 5 aumentaram relativamente ao ano de 2022, com a exceção dos Estados Unidos da América. As exportações de Espanha, o principal cliente dos componentes fabricados em Portugal, aumentaram 8,4 por cento relativamente ao ano de 2022, enquanto para a Alemanha aumentaram 29 por cento e os valores de França tiveram um crescimento de 14,2 por cento Por último, destaca-se a entrada no top 5 por parte da Eslováquia, como 4.º mercado cliente das exportações dos componentes automóveis produzidos em Portugal, depois dos seus valores terem aumentado 18,6 por cento, face ao ano de 2022.

De uma forma menos positiva, realça-se a queda de 13,4 por cento das exportações para os Estados Unidos da América, levando-os para o 5º lugar do top de países clientes.

De assinalar que as empresas portuguesas têm sido obrigadas a gerir de uma forma constante toda a incerteza que se vive em termos mundiais, quer em relação à difícil situação geopolítica determinada pela guerra na Ucrânia quer pela tensão entre os EUA e a China. Fator também condicionante para toda esta incerteza, é a contínua escassez de semicondutores, assim como a inflação dos custos relacionadas com os transportes, energia e matérias-primas, que obrigam à interrupção das cadeias de abastecimento.

A indústria portuguesa de componentes para automóveis tem conseguido oferecer soluções para dar forma à mobilidade do futuro - inteligente e com baixas emissões de carbono -, contudo, a AFIA mantém a sua preocupação na capacidade futura das empresas nacionais conseguirem manter esta resiliência e serem capazes de continuar a competir com as suas congéneres, manter a expressão nos clientes e progredirem no processo de ganhar quota de mercado.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 13 de março pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

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