Países Baixos: economia estável no radar das empresas
AICEP
Os Países Baixos possuem uma das economias mais abertas do mundo.
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A manter o seu ritmo de recuperação, as exportações de componentes automóveis registam no mês de outubro uma subida de 26,9 por cento, relativamente a 2021, atingindo os 992 milhões de euros.
De acordo com os dados recolhidos pela AFIA - Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, as exportações de componentes automóveis mantêm, no mês de outubro, um registo de recuperação, atingindo os 992 milhões de euros. Este valor representa uma subida de 26,9 por cento relativamente ao mesmo mês de 2021 e uma subida pelo sexto mês consecutivo.
Já no acumulado até outubro, as exportações de componentes automóveis alcançaram os 8.442 milhões de euros, o que significa um aumento de 6,3% face ao período compreendido entre janeiro e outubro de 2021.
No que se refere às exportações de componentes automóveis por país, Espanha continua na primeira posição com vendas de 2.313 milhões de euros (+0,7 por cento), seguida pela Alemanha com 1.902 milhões de euros (+16,4 por cento). Na terceira posição continua a França, com 862 milhões de euros (-7,4%), os Estados Unidos da América estão no quarto lugar com 514 milhões de euros (+28,2 por cento) e, finalmente, na quinta posição surge o Reino Unido, com 343 milhões de euros (-9,8 por cento). Este top 5 de países continua a representar 70 por cento das exportações portuguesas de componentes automóveis.
O comportamento das exportações para a Alemanha, o segundo país cliente dos componentes fabricados em Portugal, que aumentaram 16,4 por cento relativamente aos primeiros dez meses de 2021, continua a merecer destaque positivo. As exportações de Espanha, principal cliente dos componentes fabricados em Portugal, aumentaram 0,7 por cento relativamente ao acumulado até outubro do ano anterior. Por último, destacamos ainda os EUA, que continua a ser o 4º mercado cliente das exportações de componentes automóveis produzidos em Portugal, e que registaram também um aumento de 28,2 por cento.
De uma forma menos positiva, temos de realçar que as exportações para França, apesar de manter o seu lugar como o terceiro país cliente dos componentes automóveis fabricados em Portugal, diminuíram 7,4 por cento face aos dez primeiros meses do ano passado. Também as exportações para o Reino Unido continuam em queda contínua, tendo caído 9,8 por cento, entre janeiro e outubro de 2022.
É importante realçar que a indústria automóvel continua a viver num cenário de grande complexidade em termos de planeamento de produção, derivado de uma conjugação de vários fatores, com especial relevo para a situação geopolítica, determinada pela guerra na Ucrânia e a tensão entre os EUA e a China; as disrupções nas cadeias de abastecimento; a escassez de semicondutores e outras matérias-primas; a inflação dos custos das matérias-primas, energia e transporte, entre outros. Todos estes fatores obrigam as empresas a gerir de uma forma constante toda esta incerteza, que acaba por acontecer dentro de um contexto, especialmente exigente, de dupla transição– digital e energética.
Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de dezembro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.
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Quer começar a exportar, mas não sabe por onde começar? Este artigo é para si.