Como começar a exportar passo a passo
AICEP
Quer começar a exportar, mas não sabe por onde começar? Este artigo é para si.
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As exportações de componentes automóveis mantêm o seu ritmo de recuperação e ultrapassaram pela primeira vez a barreira dos 10 mil milhões de euros, em 2022. Um acréscimo de 7,6 por cento face ao período janeiro a dezembro de 2021.
A AFIA - Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel anuncia que as exportações de componentes automóveis terminaram o ano de 2022 a subir, tendo ultrapassado o valor produzido e faturado em 2019. Esta tendência de crescimento tem-se vindo a registar nos últimos oito meses, atingindo no mês de dezembro os 722 milhões de euros. Este valor representa uma subida de 15,9 por cento relativamente ao mesmo mês de 2021.
No 4.º trimestre de 2022 venderam-se ao exterior 2.719 milhões de euros. Um aumento de 18,6 por cento face ao período outubro a dezembro de 2021. Assim, no ano de 2022 as exportações de componentes automóveis ultrapassaram pela primeira vez a barreira dos 10 mil milhões de euros – record absoluto - o que significa um acréscimo de 7,6 por cento face ao período compreendido entre janeiro a dezembro de 2021.
Já no que diz respeito às exportações de componentes automóveis por país, o top cinco dos principais países continua a representar 70 por cento das exportações portuguesas de componentes automóveis. Espanha mantém-se na primeira posição com vendas de 2.775 milhões de euros (+1,1 por cento), seguida pela Alemanha com 2.347 milhões de euros (+20,2 por cento). Na terceira posição continua a França, com 1024 milhões de euros (-6,6 por cento), seguida dos Estados Unidos da América com 613 milhões de euros (+21,8 por cento) e, finalmente, na quinta posição temos o Reino Unido, com 402 milhões de euros (-9,3 por cento).
O comportamento das exportações para a Alemanha, o segundo país cliente dos componentes fabricados em Portugal, que aumentaram 20,2 por cento relativamente a 2021, continua a merecer destaque positivo, assim como as exportações de Espanha, principal cliente dos componentes fabricados em Portugal, aumentaram 1,1 por cento relativamente a 2021. Por último, destacamos ainda os EUA, que continua a ser o 4º mercado cliente das exportações de componentes automóveis produzidos em Portugal registando também um aumento de 21,8 por cento.
De uma forma menos positiva, temos de realçar que as exportações para França, apesar de manter o seu lugar como o terceiro país cliente dos componentes automóveis fabricados em Portugal, diminuíram 6,6 por cento face a 2021. Também as exportações para o Reino Unido continuam em queda contínua, tendo caído 9,3 por cento, relativamente ao ano anterior.
2023 será um ano de constante desafio, pois continuamos a viver momentos de incerteza mundial devido à difícil situação geopolítica determinada pela guerra na Ucrânia e a tensão entre os EUA e a China. Continuamos também a assistir à escassez de semicondutores, assim como à inflação dos custos relacionadas com os transportes, energia e matérias-primas, que obrigam à interrupção das cadeias de abastecimento.
Todos estes fatores obrigam as empresas a gerir de uma forma constante toda esta incerteza, que acaba por acontecer dentro de um contexto, especialmente exigente, de dupla transição – digital e energética.
Apesar de tudo, a Indústria Portuguesa de Componentes Automóveis tem revelado um desempenho acima da produção automóvel na Europa, tendo entre 2015-2021 registado um crescimento de +4,2 por cento ao ano, o que compara com um decréscimo médio anual de -4,4 por cento da produção automóvel na Europa. Esta performance só é possível pela capacidade de resiliência, competência e fiabilidade continuadamente demonstradas pela indústria junto dos clientes internacionais. Refira-se que 98 por cento dos carros produzidos na Europa têm pelo menos um componente fabricado em Portugal.
A indústria portuguesa de componentes para automóveis oferece soluções para dar forma à mobilidade do futuro, inteligente e com baixas emissões de carbono. Contudo, a AFIA mantém a sua preocupação na capacidade futura das empresas nacionais conseguirem manter esta resiliência e serem capazes de continuar a competir com as suas congéneres, manter a expressão nos clientes e progredirem no processo de ganhar quota de mercado.
Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de fevereiro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.
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