Países Baixos: economia estável no radar das empresas
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Os Países Baixos possuem uma das economias mais abertas do mundo.
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A inflação galopante, a escassez de bens de primeira necessidade e a crescente preocupação com questões ambientais constituem os elementos fundamentais para a mudança estrutural nos modos de consumo dos franceses em 2023. De acordo com especialistas na área, este ano será marcado pela sobriedade e por uma maior abertura a produtos com uma efetiva utilidade, sem serem necessariamente novos.
Para além disso, haverá uma maior preocupação em reduzir os custos no consumo e em preservar o ambiente. Globalmente, podemos antecipar as seguintes cinco grandes tendências de consumo:
1. Procura crescente pelo hard-discount: com salários estagnados e insuficientes para fazerem face ao aumento dos preços, o hard-discount tem tendência a tornar-se cada vez mais populares. Em 2022, o tráfego nas lojas de descontos de massa aumentou 24 por cento em relação a 2021, com mais 1,2 milhões de compradores.
2. Forte aposta nas marcas próprias/ marcas brancas: supermercados como o Intermarché, E-Leclerc ou o Carrefour continuarão a apostar nas suas marcas próprias, mostrando aos seus clientes opções mais baratas que suprimam as mesmas necessidades.
3. Preferência por produtos em segunda mão: se no ano passado esta preferência ganhou um lugar de destaque nas tendências de consumo, este ano voltará a consolidar-se. Segundo o estudo Profil2023 da Sofinco e do Instituto da Casa ( IPEA), atualmente, por exemplo, quando um artigo mobiliário apresenta algum problema, 60 por cento das famílias consertam-no por conta própria e apenas 20% decide comprar um novo.
4. Descoberta do leasing: várias marcas, tais como a Leroy Merlin e a Camif, estão a apostar neste novo conceito que consiste no aluguer de ferramentas/ produtos em vez da venda definitiva.
5. Reforço das comodidades em casa: com a estabilização e implementação generalizada do teletrabalho, induzido pelo covid-19, os franceses continuarão s apostar em móveis e ferramentas que lhes permitam manter o máximo conforto em suas casas. Esta tendência inclui também uma procura crescente por cadeias de distribuição e entrega ao domicílio.
Esta mudança de hábitos de consumo poderá representar uma oportunidade para as empresas portuguesas, que podem destacar-se oferecendo produtos e serviços que respondam às novas tendências dominantes. As PME que se foquem em oferecer produtos sustentáveis e personalizados poderão ter sucesso ao conquistar a confiança e a lealdade dos consumidores preocupados com toda esta nova panóplia de questões.
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