Como começar a exportar passo a passo
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Quer começar a exportar, mas não sabe por onde começar? Este artigo é para si.
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De um lado o Tejo, do outro o Oceanário de Lisboa. O assunto é o mar. Tiago Pitta e Cunha, administrador da Fundação Oceano Azul, considera que Portugal pode ter um papel determinante em áreas como a sustentabilidade energética ou a segurança alimentar, por exemplo através da aposta na energia eólica offshore produzida em plataformas flutuantes ou da criação de algas e bivalves.
“O nosso país tem matéria-prima muito importante para a revolução industrial que vai ser a da biotecnologia”, sublinha o antigo conselheiro do Presidente da República para os assuntos do Ambiente, Ciência e Mar e vencedor do Prémio Pessoa 2021. A sua atenção está já voltada para a próxima Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, que irá realizar-se em França em 2025, onde espera que os chefes de Estado e de Governo assumam um compromisso global para os oceanos.
A Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030 define os principais objetivos para o oceano. Quais são os principais desafios e que respostas estão a ser dadas?
Há muitos desafios, uma vez que a Estratégia Nacional para o Mar é abrangente, mas há duas coisas importantes. Por um lado, o país conseguir identificar os seus interesses nacionais no mar e fazer uma seleção muito criteriosa, uma vez que não tem a capacidade de outros grandes países oceânicos para “ir a todas”. Há países, como a Nova Zelândia ou Israel, por exemplo, ou Singapura, que compreendem que têm de fazer opções e ficam altamente especializados, com enormes proveitos para a sua prosperidade e para o seu desenvolvimento económico e social. O segundo desafio é compreender toda esta questão da conservação, da proteção e mesmo da restauração do oceano. Há áreas em que não temos conseguido fazer um bom trabalho e a área da conservação da natureza é uma delas.
Como é que as empresas portuguesas têm apostado na Bioeconomia Azul e quais as áreas em que podem ser mais competitivas?
A Bioeconomia Azul é diferente de Economia do Mar, é aquela que é sustentável, que descarboniza e ajuda a reduzir o impacto nos recursos naturais, e em que as matérias primas são cada vez menos extrativas. Neste caso não estamos a falar na economia dos transportes marítimos, por exemplo, que são altamente poluentes, nem da construção naval, que também é uma indústria pesada com muitos problemas ambientais. Estamos a falar nomeadamente das energias renováveis, e daquela que é uma economia de mercado desenvolvida neste campo, que é a energia do vento.
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