Países Baixos: economia estável no radar das empresas
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Híbridas, ultraeficientes ou movidas a hidrogénio, estas são as características das aeronaves que se preparam para cruzar os céus já em 2050 e o caminho para lá chegar já começou a ser trilhados. Portugal está representado pelo ISQ, INEGI e Almadesign, neste ambicioso projeto da união europeia no setor da aviação em matéria de neutralidade carbónica.
Trata-se do projeto HERA - Hybrid-Electric Regional Architecture, que tem como objetivo a definição do conceito e arquitetura-chave de uma aeronave regional híbrido-elétrica, assim como a identificação e desenvolvimento das tecnologias necessárias para satisfazer a meta estabelecida de redução de 50 por cento das emissões de gases com efeito de estufa.
Coordenado pela empresa Leonardo, o HERA conta com a AIRBUS, DLR, Fraunhoffer, Honeywell, ONERA, Rolls Royce, Siemens, Safran, Thales, entre outros parceiros internacionais num total de 48 reputadas instituições do sector da aviação, incluindo universidades.
A cerimónia de apresentação do HERA decorre nos dias 24 e 25 de janeiro em Nápoles, um projeto com financiamento de 35 milhões de euros que terá a duração de 48 meses e que poderá reduzir a pegada ambiental até 90 por cento.
O HERA está integrado no Programa Clean Aviation a comissão europeia. Os novos paradigmas europeus orientados para a neutralidade carbónica até 2050 têm o Clean Aviation como principal instrumento de inovação para o setor da aviação.
Em causa está o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e disruptivas que permitam uma aviação sustentável, contribuindo para um setor mais amigo do ambiente e da sociedade em geral.
No caso, a aeronave HERA, com uma dimensão de aproximadamente 50-100 lugares, operará na mobilidade aérea regional e de curto alcance em meados de 2030, em distâncias de menos de 500 km (ligações regionais interurbanas). Incluirá propulsão híbrido-elétrica baseada em baterias ou células de combustível como fontes de energia suportadas por SAF (Sustainable Aviation Fuel) ou combustão de hidrogénio para a fonte térmica, por forma a atingir até 90 por cento de emissões mais baixas.
Com a entrada em serviço da aeronave HERA será necessário interagir com novas infraestruturas aeroportuárias baseadas em novas fontes de energia renováveis, que serão igualmente desenvolvidas no projeto.
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