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30 de Agosto 2023

2023: ano de ouro para cinema e audiovisual português

AICEP

Multisetor

Ainda 2023 não chegou ao fim e já ficará para a história do cinema e do audiovisual português como um momento de crescimento e de internacionalização. “Mal Viver”, de João Canijo, venceu o Urso de Prata no Festival de Cinema de Berlim. Em Hollywood, “Ice Merchants” foi o primeiro filme português nomeado para os Óscares, não trouxe a estatueta mas regressou carregado de prestígio. E na semana em que estreou na Netflix, a série “Rabo de Peixe” entrou no Top 10 das mais vistas em 33 países.

O setor do Cinema e do Audiovisual em Portugal tem vindo a evidenciar-se nos últimos anos pela sua qualidade, projeção internacional e potencial económico. De acordo com os últimos dados do INE, em 2021 foram contabilizadas 4.307 empresas com 11.658 trabalhadores, um volume de negócios a rondar os 1.400 milhões de euros e um Valor Acrescentado Bruto (VAB) total de cerca de 572 milhões de euros. A pandemia teve um impacto muito significativo no setor, mas os sinais são de recuperação e as exportações na área do cinema e do audiovisual atingiram, em 2022, os 116 milhões de euros, um valor muito superior aos 79,4 milhões verificados antes da crise pandémica, em 2018, segundo dados do Banco de Portugal.

Com mais ou menos perturbações desde os seus primórdios, o Cinema e Audiovisual tem conquistado reconhecimento e vários prémios internacionais. “Mal Viver” de João Canijo, venceu o Urso de Prata para prémio do júri na 73ª edição do Festival de Cinema de Berlim e “Ice Merchants”, a curta-metragem de animação realizada por João Gonzalez, foi nomeada para os Óscares, mas estes são apenas os exemplos mais recentes entre tantos outros que, ao longo dos últimos anos, têm vindo a ser reconhecidos e premiados internacionalmente.

Também no audiovisual a internacionalização tem sido uma aposta, sobretudo através da venda direta, de coproduções com produtoras, canais e distribuidoras internacionais, ou mesmo coproduções com plataformas de streaming de alcance global. Os filmes e séries nacionais têm atravessado fronteiras e o serviço público de rádio e televisão tem tido um papel fundamental na dinamização da produção nacional, permitindo que muitas das obras portuguesas sejam distinguidas em eventos de reconhecido prestígio internacional.

Leia o artigo na íntegra na revista.

POR CRISTINA GÓIS AMORIM, GESTORA DA FILEIRA INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS NA DIREÇÃO COMERCIAL DA AICEP

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